Psicologia, Mulher e Chocolate

                 Existem três grandes coisas na vida: Psicologia, Mulher e Chocolate. Você pode até achar que existem outras mais importantes, mas essas três são essenciais. A Psicologia estou cursando há mais de dois anos, não é que seja uma coisa pequena ou simples, mas andar por aquele Campus da Unisinos, para mim já se tornou meio rotineiro. Mulher... Aos 19 anos, ainda não achei a mulher que me seduz. Todas as que chegam perto do meu ideal, já estão comprometidas ou estão interessadas em outras condições mercadológicas. E o restante, bem, o restante é o restante. O que se pode fazer, não é?

                Resta-me o Chocolate. Há quem diga que em lugar de Chocolate eu deveria escrever Dinheiro, mas explico-me. Para mim, além de Chocolate significar Chocolate, também significa Dinheiro. Você já ouviu que para enriquecer, é preciso achar aquilo que você faz de melhor e investir nisso? Ouvi ontem mesmo no Globo Repórter, de um bilionário que mora em Cingapura e busca a filha na escola de bicicleta... O que ele faz eu não sei, mas disse isso.

                Não significa que eu sou um chocolateiro, que eu pego o Cacau e transformo nas coisas maravilhosas que vendemos na Oficina & Cia, nada disso. O segredo está no por que resolvi trabalhar com Chocolate. Veja bem, meu amigo Edson diz que minha mente é uma marketeira e meu coração, um administrador, às vezes em palavras mais sutis, outras de forma direta. Pouco importa, não é isso. Acontece que na vida há muita doçura e muita amargura, você só tem que escolher com o que quer lidar. O ramo com o qual me dou bem e no qual passo a investir, é o da doçura da vida, e o Chocolate a representa. Poderia você escolher coisa melhor para passar o seu dia, fazer seu planejamento, sua estratégia de vendas? Imagine que meu Plano Estratégico é regado a Chocolate! Numa mesa de reuniões, chamo meu consultor para trocar uma ideia e à nossa frente uma Bomboniere Florybal com drágeas está calmamente assentada... (a mesa, a reunião e a Bomboniere chegarão, Renato, pode esperar). Com esse pensamento, vou empreender e enriquecer, e não só a mim! Quero repartir com você também o Doce Veneno do... Não, eu ia dizer o Chocolate e  a Cultura que está com ele. Juro, solenemente, a partir desse momento, alimentá-lo com Chocolate e com Cultura.

                Além da relação com o meu ramo da vida e do fato de ter, realmente, criado na Oficina & Cia o lugarzinho mais doce dessa linda cidade onde nasci – Novo Hamburgo -, vim descobrir uma coisa extraordinária, fantástica, com minha amiga Gabi (ela também é Cultura). Num bate-papo virtual de meio de tarde, a Gabi me disse que estava maluca por um Chocolate e que isso resolveria todos os seus problemas; perguntei se poderia ajudar e ela me sai com essa: “Chocolate cura TPM”. Uau! – eu disse -, então venha pra cá e sirva-se. Naquele dia eu até que ia dar um chocolatinho grátis pra ela, não gosto de ver as pessoas doentes, mas ela acabou não aparecendo, deve ter se curado com algum outro remédio...

                Os povos antigos aqui da América, os Astecas ou os Maias, não sei bem – você que confirme na Wikipédia se estiver interessado -, usavam o Cacau em sua forma amarguenta, como um manjar, um negócio sagrado, que os fazia viajar por outros mundos e dar em oferenda aos seus ídolos. Aquela coisa amarga era uma pílula da sabedoria. Trocentos anos depois, eis que os suíços levam a matéria-prima daqui e desenvolvem a doçura da vida. Desde então, podemos desfrutar e abusar dessa maravilha, e quando a vida está doce demais, quase diabética, comer um meio-amargo ou um 70% cacau mesmo – e tentar possuir a sabedoria que essa substância já deu aos antigos – ou não foram eles que projetaram e construíram Kéfrin, Queops e Miquerinos? Afinal, é possível que a amargura e a sabedoria da vida estejam relacionados?

                Seja a amargura ou a doçura, você terá qualquer de suas opções na Oficina & Cia. E enquanto você pensa, eu vou estar caminhando pelas ruas da cidade, pelos corredores da Universidade, eventualmente atendendo meus clientes ou falando ao celular, procurando, sem muita crença de encontrar, uma Mulher mais doce, mais interessante e mais gostosa do que Chocolate.